
Drogas, atalhos para o nada...
Estrada que não chega a lugar algum
Apenas conduz as fantasias
Apenas leva para labirintos
Transformando em ilusões e falsas alegrias.
Medos que tentam ser atenuados
Por sentimentos ou ressentimentos encobridos
Medos que procuram ser escondidos
Como se esconder pudesse ser acabado.
Fugas que se tenta a todo instante
Imaginando que se pode dela fugir
Mas que num tempo perto ou distante
Vê que não fugiu e ainda está a se destruir
Drogas, uma maneira de criar ou materializar ilusões
De expressar inconsciente rejeições
Mas, que no final como sobra
Perdeu-se na estrada, não venceu o medo,
Não fugiu, apenas inutilmente se consumiu.
Ataíde Lemos
Poema
Drama de uma Apixonado
"Quando a conheci tinha 16 anos.
ELA, eu não sei.
Fomos apresentados numa festa por um carinha
que se dizia meu amigo.
Foi amor a 1º vista.
ELA me enlouquecia.
Nosso amor chegou a um ponto que já não conseguia
mais viver sem ELA.
Mas era um amor proibido.
Meus pais não aceitaram.
Fui repreendido na escola e passamos até a nos
encontrar escondido, mas aí não deu mais.
Fiquei louco. Eu a queria mas não a tinha.
Eu não podia permitir que me afastassem DELA.
Eu a AMAVA.
Bati com o carro.
Quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
Estava louco.
Precisava DELA.
Hoje tenho 39 anos, estou abandonado pelos meus pais,
amigos e por ELA.
Seu nome?
COCAÍNA!
Devo tudo a ELA!
Meu amor...
Minha vida...
Minha destruição...
Minha MORTE".
Fred Mercury
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